ELA

7 de nov. de 2010

LASHON HARÁ - O Poder das Palavras


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era inocente, ele foi solto, e, após muita humilhação resolveu processar seu vizinho (o caluniador).
No tribunal, o caluniador disse ao juiz:
- comentários não causam tanto mal...
e o juiz respondeu:
- escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã, volte para ouvir a sentença!
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- não posso fazer isso meritíssimo! - respondeu o homem - o vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras. ”No mundo, sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo”.

O PODER DAS PALAVRAS

Um dos temas mais sérios e práticos que estudamos na cabala é
Lashon Hará
ou maledicência. A quase totalidade das pessoas independentemente de religião, idade ou classe social, pratica o Lashon Hará diariamente e experimenta seus indesejáveis efeitos.

O Lashon Hará se apresenta sob varias formas: a mais conhecida é quando uma pessoa fala para a outra sobre os aspectos negativos de uma terceira pessoa. São pequenos machucados na alma, envolvendo neste caso:
1- Quem fala: expressando pura negatividade atrai a mesma negativa;
2- Quem ouve: recebe toda aquela energia negativa;
3- De quem se fala: aquele que não ouve, mas sente e se enfraquece.
Este tipo de Lashon Hará é comum e aparece de muitas maneiras disfarçadas, mas não por isso menos nocivas.
Por exemplo, quando você está com um amigo e começa a falar mal do governo, você realimenta a sua negatividade, a de seu amigo e daquele que exerce a função de governante. Mesmo que o governante seja desonesto, se o seu comentário não tiver um caráter construtivo simplesmente não o faça.

Mas existem outros tipos de Lashon Hará, também nocivos e mais difíceis de serem identificados. Você vive lamentando sobre si mesmo para os outros “Coitadinho de mim, estou sempre doente, sem dinheiro, insatisfeito”. Neste caso o numero de pessoas “machucadas” são apenas dois, mas o efeito sobre suas vidas é igualmente devastador. Um terceiro tipo de Lashon Hará ocorre quando você ouve maledicência de um outro. Seja um amigo ou um parente mais próximo, quando sentir que este começa a despejar negatividade em seus ouvidos experimente correr dali e estará fazendo uma nobre ação para ambos.

Enfim, se você, caro leitor, ainda dúvida da importância de evitar todo este mal provocado pela negatividade da palavra, experimente um exercício: passe uma semana inteira sem falar mal dos outros, sem falar mal de si mesmo e evitando ao máximo ouvir a negatividade alheia.
Prepara-se, não será uma tarefa fácil, mas o resultado final pode ser um milagre em sua vida. 
Ian Mecler

AS CRIANÇAS SEMPRE NOS ENSINAM O CAMINHO...

5 de nov. de 2010

CINEMATERNA


“Quando nasce um filho, muitas mães se isolam. O círculo de amizades até pode mudar, mas, é preciso retornar a vida social. Nada melhor do que a magia do cinema para nos aproximar”.
Em um grupo de discussão pela internet sobre parto humanizado e maternidade ativa, uma mãe cinéfila declarou que sentia muita falta de ir ao cinema após o nascimento de seu primeiro filho. O grupo organizou-se e 10 mães com seus bebês - entre 20 dias e 4 meses de idade "invadiram" um cinema para a primeira sessão batizada de CineMaterna, em fevereiro de 2008.
O programa foi um sucesso, e o encontro de mães e bebês virou uma atividade semanal dessas mães, que entre amamentação e fraldas conseguiram retomar sua vida cultural e, ao mesmo tempo, conversar sobre a experiência da maternidade.
Após alguns meses, o grupo foi acolhido pela rede de cinemas, que reconhecendo o valor desta iniciativa, lançou em agosto de 2008 a estréia oficial da 1ª sessão amigável para bebês.
Os filmes são para diversão dos adultos e as salas de cinema são equipadas para acolher os bebês com todo o conforto: som reduzido, trocador na sala, ar condicionado mais suave, ambiente levemente iluminado. E depois de cada sessão sempre tem um gostoso bate papo. Papais e acompanhantes também são bem vindos.
As sessões acontecem em diversas cidades do Brasil. Cada filme é escolhido pelo público através de enquetes semanais, que podem ser acompanhadas com o site junto com a programação.
Vale a pena visitar o site: http://www.cinematerna.org.br/