ELA

20 de dez. de 2010

.. SOL ..

Dentre a variedade de legados deixados pelas grandes civilizações do passado, há um que merece uma releitura; uma adaptação necessária, uma vez que a civilização moderna, baseia-se mais na linguagem do Mental Concreto puro do que no valor agregado entre este e o Mental Abstrato.
Estamos falando da - Adoração ao Sol.

Povos como os gregos, egípcios, persas, incas, hindus, dentre tantos outros, cultuavam a divindade solar, fosse na figura de Apolo, Ra, Mithra, Agni...; e o faziam tanto por ser o Sol visível o doador de vida, o fornecedor da luz e calor que sustentam a vida como a conhecemos; como por representar o Logos, a Consciência Divina que rege a evolução em todo o Sistema Solar.
No ocidente, os cultos chamados pagãos, que se baseavam na adoração como forma de harmonização com a natureza, foram suprimidos e substituídos por ritos católicos que, de forma velada, mantiveram a sagração ao Sol, expressa no hostiário da missa, na irradiação solar do coração flamejante do Cristo...
No processo houve uma separação entre ciência e religião, onde a última reclamou para si, aquilo que considerava como sendo de seu domínio, fragmentando a sabedoria antiga – que era holística; erguendo uma barreira intransponível através de seus dogmas, à ciência que somente agora, através da física e mecânica quântica, neurofisiologia, etc., aos poucos, está sendo restituída. Isso gerou um atraso de séculos a evolução da humanidade.
Desde a época de Galileu (1564 - 1642), os astrônomos contam o número de manchas solares e, dessas observações, puderam constatar que a cada 11 anos o nível de atividade solar aumentava e diminuía. Outra observação, feita há pelo menos dois séculos, é a de que, quanto maior o número de manchas solares, mais erupções são observadas na superfície do Sol e maiores as perturbações magnéticas causadas na Terra. A esse período de 11 anos, convencionou-se chamar de Ciclo Solar.
Quando a rajada de uma erupção solar atinge a Terra, o campo magnético do planeta treme. Quando esse tremor é forte o suficiente, é chamado de Tempestade Geomagnética.
A maior parte das partículas altamente carregadas que são ejetadas pelo Sol são desviadas quando chegam próximas à magnetosfera da Terra. No entanto, parte dela consegue furar o bloqueio e atinge as camadas superiores da atmosfera, normalmente sobre as regiões de latitude mais altas.
Na atmosfera superior as partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio que ionizados produzem radiação no comprimento de onda da luz visível e que são atraídas aos pólos pelo campo magnético do planeta. Esse efeito luminoso é chamado de Aurora.

Quanto maior a atividade solar mais intensa são as auroras, que recebem o nome de boreais quando ocorrem próximas ao pólo norte e austrais quando se dão próximas ao pólo sul. Normalmente o fenômeno ocorre próximo a 60 km de altitude e se constituem no efeito mais belo de uma tempestade solar.


Explosão Solar, também chamada de erupção, flare ou rajada, é uma explosão que acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada. O material ejetado é soprado em direção a Terra, em um fenômeno conhecido como "vento solar".
Os "flares" produzem uma enorme emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético, e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama. Como conseqüência temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal, que são enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, entre 1 e 8 Angstroms, produzem um intenso brilho ou clarão e é esse clarão (ou flare) que nos permite classificar o fenômeno.
Flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. As rajadas da Classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação e interferências em dados GPS e balizadas de radionavegação que, normalmente, afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M. Por fim, existem as rajadas de Classe C, fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Anualmente as explosões solares são responsáveis por aproximadamente 1 bilhão de dólares em prejuízos e quem mais sofre com essas perdas são as concessionárias de energia elétrica e equipamentos de satélites, que por estarem em órbita,não recebem a proteção das camadas mais altas da atmosfera, que bloqueiam as partículas solares, principalmente os raios-x.

Atualmente estamos deixando o ciclo solar 23 e o período de calmaria do Sol, que já dura um bom tempo, pode estar com os seus dias contados. Recentemente, uma nova mancha solar surgiu no limbo do disco estelar e desde então vem crescendo rapidamente, sinal de que a atividade do ciclo solar 24 pode finalmente estar começando.
A nova mancha surgiu na face solar no dia 31 de maio de 2009 e foi primeiramente detectada pelo telescópio espacial Soho, que observa nossa estrela 24 horas por dia e envia constantemente os dados da atividade solar aos cientistas. Uma análise superficial mostra que a mancha é formada por dois núcleos e cada um deles tem aproximadamente o tamanho da Terra; também indica que o desenvolvimento da mancha é acompanhado de fracas explosões solares de Classe-A.
Comparado aos anos de maior atividade solar, entre 2000 e 2002, a atividade eletromagnética apresentada é bem baixa. No entanto, se considerarmos que estamos atravessando um período bastante longo de mínimo solar, o surgimento da mancha merece atenção. A polaridade magnética e a alta latitude mostram que a mancha faz parte do novo Ciclo Solar 24, que deverá crescer lentamente até atingir o pico da atividade, previsto para o ano de 2013.
Previsão da Atividade Solar Futura

Este gráfico, atualizado mensalmente, mostra o progresso e a previsão da atividade solar ao longo dos anos.
O eixo vertical indica o fluxo solar no comprimento de onda de 10.2 cm (2800 MHz). Esse número varia dentro de uma margem que vai de 60, quando não há manchas solares, até 300, quando o Sol apresenta muitas manchas.
O eixo horizontal é o progresso da atividade ao longo dos anos, desde o passado até o atual momento e se estende por diversos anos no futuro.
A linha vermelha mostra a previsão da atividade futura baseada em dados históricos coletados até o mês anterior ao atual, e que apontam o pico da atividade solar do ciclo atual para maio de 2013.
Os valores calculados mostram que o fluxo solar ficará entre 132 e 150 , com o máximo previsto de 100 manchas solares .
Transposta essa primeira fase onde parâmetros científicos foram estabelecidos, outras informações podem ser agregadas, dando um caráter holístico ao tema, nos aproximando da sabedoria dos antigos.
Hoje, no campo da fisiologia natural, há estudos clínicos que associam as tempestades magnéticas disparadas por explosões solares a aumentos de casos envolvendo perturbações psíquicas e problemas cardíacos. Os resultados de pesquisa têm estimulado a utilização de redes neurais em trabalhos que relacionam os fenômenos solares com diversos fenômenos globais ocorridos na Terra, como perturbações geomagnéticas, secas e enchentes em diferentes regiões.
Qualquer movimento do Sol afeta de forma direta a vida na Terra. A cada explosão solar, terremotos, maremotos e explosões vulcânicas são observados; dependendo a intensidade de cada manifestação, da própria intensidade da explosão solar que as provoca.
Sendo o Sol o doador de luz e, sendo a luz decomposta em prismas de radiações diferentes, temos hoje, o nível de radiação ultravioleta em patamares altíssimos em todo o território nacional, provocando, além de problemas como o câncer de pele, irritação nos olhos, envelhecimento precoce, dentre outros – também, apatia, desânimo, letargia, cansaço, confusão mental e raiva que, combinada com a elevação da radiação dos raios infravermelhos, pode ser extravasada na forma de explosões de raiva contida, gerando problemas sociais complicados. A combinação de ambas as radiações provoca perturbações psíquicas que a maioria das pessoas não entende e muito menos as associa ao Sol.

No decorrer dos séculos, todas as culturas nos falam de uma energia vital, cada qual com a sua terminologia: Prana (hindus), Chi (chineses), Bioplasma (russos), Ka (egípcios), Pneuma (gregos), Bioenergia (americanos e ingleses), Orenda (índios norte-americanos), Arunquiltha (aborígines australianos), Fluído da vida (alquimistas), entre outras.
Essa energia vital é o que dá e mantém a vida de tudo quanto conhecemos. A analogia entre o Sol e o coração pode ser traçada a partir da própria função de ambos; pois da mesma forma que o coração distribuí sangue para todo o corpo, conduzindo as hemácias que alimentam as células, o Sol distribuí energia vital que nutre a todos com vitalidade.
O culto à Divindade Solar perpetuado na antiguidade era a expressão desse conhecimento, usado para o entendimento da criação e evolução da própria vida, dos ciclos naturais, das mudanças que se sucediam; e mais, para a expansão da Consciência Solar que é o Alfa e o Ômega de toda a humanidade, razão pela qual, os seres ou deuses cultuados, inclusive nos dias de hoje, serem chamados de iluminados - por terem passado por Iniciações Solares, como dita a tradição de todas as grandes civilizações do passado, e que ainda mantém-se viva.
Os ensinamentos deixados como legado pelos sábios de ontem, devem ser compreendidos pela civilização atual. A época das mistificações, da devoção cega, da ignorância que a inconsciência trás, já não cabe em pleno século XXI com toda a sua tecnologia e disponibilidade de informação. O Ciclo Solar atual trará grandes transformações através de suas explosões solares, tornando necessária uma compreensão mais profunda e ampla sobre os fatores que irá englobar para que se possa interagir de forma positiva consigo mesmo, com a sociedade e as mudanças que estarão ocorrendo.
É tempo de despertar...
Luz as Sombras!
Denise Andrews

Bibliografia:
A radiação eletromagnética é classificada de acordo com a frequência da onda, que em ordem decrescente da duração da onda são: ondas de rádios,micro-ondas, radiação terahertz (Raios T), radiação infravermelha, luz visível, radiação ultravioleta, Raios-X e Radiação Gama.
Tabela do centro de previsão de Tempo e Estudos Climáticos – Ministério da Ciência e Tecnologia – 18/12/2010
energia vital, na homeopatia, é uma força interna do indivíduo, responsável pelo equilíbrio e manutenção da vida orgânica.[Provém do ar, da água, dos alimentos e do sol, sendo que o estado de saúde depende desta energia.
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Holístico (a) - Que defende uma análise global e um entendimento geral dos fenômenos.
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THE SOLAR DYNAMICS OBSERVATORY, SDO