ELA

19 de mar. de 2011

QUADRINHOS DE QUINO - autor de Mafalda

Quino, Autor da “Mafalda”,
desiludido com os rumos da civilização,
quanto a valores e educação,
deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.


Uma imagem fala mais que mil palavras...

PERIGEU - MAIOR LUA EM 18 ANOS

Editoria:
Sexta-feira, 18 mar 2011 - 11h16

Fim de semana tem Lua Cheia. Muito cheia e grande!

Alguns podem até dizer que a Lua cheia é sempre igual. Em parte isso é verdade, mas a Lua cheia do próximo sábado, 19 de março, terá algo de especial. Ela se parecerá bem maior que o de costume e apesar de não ser possível ver a marca da bota de Neil Armstrong deixada lá em 1969, o espetáculo é único e vale a pena dar uma olhada.


O motivo da Lua aparentar ser maior neste sábado (e domingo também) não é nenhuma ilusão de ótica. Isso vai acontecer por que nosso satélite estará pelo menos 50 mil quilômetros mais perto de nós.
Isso acontece porque a Lua não gira ao redor da Terra em um círculo perfeito e sim em uma elipse achatada. Isso faz com que o astro ora fique mais perto, ora mais longe da Terra.
No sábado a Lua estará no ponto mais próximo, chamado perigeu. Isso resultará em um disco 14% maior e 30% mais brilhante do que o se estivesse no apogeu, o ponto mais distante da órbita. Quando isso acontecer a Lua estará a exatos 356.577 km de distância da Terra.

Além da aproximação da Lua, uma interessante coincidência também marcará o evento. Cerca de uma hora depois de atingir o perigeu, a Lua entrará na fase Cheia, coincidência que ocorre uma vez a cada 18 anos.
Marés
Durante o período de maior aproximação são observadas as conhecidas marés de perigeu, quando a atração gravitacional da Lua "puxa" as águas do oceano alguns centímetros a mais que o normal. Dependendo da geografia local esse efeito pode produzir elevações oceânicas que em alguns casos chegam a 15 centímetros, provocando algumas instabilidades. No entanto, nada disso causará transtornos, portanto não é preciso ficar preocupado e sair correndo!
Observando
O melhor momento para ver a grande Lua será quando ela estiver nascendo próxima do horizonte, quando um intrincado mecanismo ligado ao cérebro humano a fará parecer maior ainda. Esse fenômeno ainda não foi totalmente explicado pela ciência, mas acredita-se que esteja relacionado à forma como nosso cérebro compara os objetos no horizonte e na abóbada celeste.
Em São Paulo, a Lua Cheia nascerá às 18h25, próxima ao leste no azimute de 96 graus. Para saber quando nosso satélite surgirá no horizonte de sua cidade, é só usar nossa página de efemérides e escolher o local: Veja: www.apolo11.com/efemerides.php
Se você tiver um binóculo, mesmo que pequeno, será uma boa oportunidade de explorar um pouco mais nosso satélite. Para isso, nós preparamos um mapa da Lua que vai ajudar bastante nessa tarefa: Veja: www.apolo11.com/mapa_da_lua.php
Bons céus!
Artes: No topo, mosaico feito pelo astrônomo grego Anthony Ayiomamitis, onde compara o tamanho da Lua durante o perigeu e o apogeu. Acima, diagrama mostra a órbita da Lua ao redor da Terra. Crédito: Apolo11.com.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Fim_de_semana_tem_Lua_Cheia._Muito_cheia_e_grande!&posic=dat_20110318-111757.inc

17 de mar. de 2011

NÍVEL DE RADIAÇÃO AO VIVO - JAPÃO 2011

Editoria: Fenômenos Naturais - Tsunamis
Quinta-feira, 17 mar 2011 - 10h15

Voluntário transmite ao vivo nível de radiação em Tóquio

Diante da terrível situação pela qual passa o Japão, é natural que as autoridades tentem controlar as informações que chegam à população. Recentemente, um boato de que os níveis de radiação em Tóquio estariam elevados fez com que diversas pessoas deixassem a capital. No entanto, um voluntário localizado nos arredores da cidade está monitorando os níveis de radiação e colocando ao vivo as imagens na internet.

O instrumento utilizado pelo voluntário japonês é o conhecido como contador Geiger-Muller, inventado em 1913 pelo alemão Hans Geiger e aperfeiçoado em 1928, em conjunto com seu compatriota Walther Müller.

O princípio de funcionamento do instrumento é bastante simples e se baseia na propriedade que as partículas alfa, beta e gama têm de ionizar um gás nobre.

O elemento principal do detector é uma ampola de vidro preenchida com gás argônio. Quando uma dessas partículas penetra o interior do tubo, libera elétrons do gás, tornando-o condutor por uma fração de segundo, produzindo uma descarga elétrica. Essa descarga é então detectada, amplificada e enviada a um instrumento registrador, que mede a quantidade de partículas que estão ionizando gás.


Apesar de ser um instrumento amador, o contador Geiger-Muller utilizado pelo voluntário é bastante preciso na contagem de partículas e por isso pode ser um bom monitor dos níveis reais de radiação que estão sendo registrados.

De acordo com a página na internet, o tubo sensor do contador está instalado do lado de fora da casa, preso na parte externa de uma das janelas. Pelo que se pode ver, o instrumento está calibrado em CPM (Contagens Por Minuto) e não em Sieverts ou Roentgens, que é a forma utilizada pelas autoridades sanitárias para se medir a dose de radiação em uma pessoa. No entanto, é possível converter os números apresentados e transformá-los nessas unidades, como mostra a tabela abaixo.
CPM
MiliRoentgens/h
Sievert/h
12.00
0.01
0.1 microSv
1,200.00
1
10 microSv
12,000.00
10
100 microSv
120,000.00
100
1 miliSv

Para fins de comparação, a radiação global média normal é de cerca de 0.1 microSieverts por hora, algo próximo a 12 CPM. Desde que entrou em operação, o instrumento instalado em Tóquio vem apresentando valores ao redor de 13 CPM, o que pode ser considerado normal. Para se ter uma ideia, a radiação dentro do reator 2 da usina de Fukushima entre os dias 15 e 16 de março estava entre 3 e 10 mSv/h (miliSieverts por hora) . Se o instrumento estivesse dentro da usina registraria valores entre 360 mil CPM e 1.2 milhão CPMs.

Abaixo vemos alguns valores práticos de exposição e que podem ser usados como referência:
- Radiografia dos dentes: 0.005 mSv
- Mamografia: 3 mSv
- Tomografia do Crânio: 0.8 a 5 mSv
- Série de radiografias de Investigação gastrointestinal: 14 mSv
- Limite norte-americano para voluntários em operação de resgate: 1000 mSv (1 Sv)
- Dose próxima ao reator 4 de Chernobyl após a explosão: 10 a 300 Sv/hr
- Nível de radiação reportado dentro do reator 3 da usina de Fukushima: 400 mSv/h
Fonte: www.apolo11.com

TIPOS DE RADIAÇÃO
Radiação Alfa é uma partícula formada por um átomo de hélio com carga positiva. A distância que uma partícula percorre antes de parar é chamada alcance. Num dado meio, partículas alfa de igual energia têm o mesmo alcance. O alcance das partículas alfa é muito pequeno, o que faz que elas sejam facilmente blindadas. Uma folha fina de alumínio barra completamente um feixe de partículas de 5MeV. A inalação ou ingestão de partículas alfa é muito perigosa.

Radiação Beta é também uma partícula, de carga negativa, o elétron. Sua constituição é feita por partículas beta que são emitidas pela maioria dos nuclídeos radioativos naturais ou artificiais e tem maior penetração que as partículas alfa. O 32 P dá uma radiação beta até 1,7 MeV com uma penetração média de 2 a 3 mm na pele, e alcança, em pequena proporção, 8 mm. Se o emissor beta é ingerido, como acontece nos casos de diagnóstico e terapêutica, os efeitos são muito mais extensos.
Radiação Gama é uma onda eletromagnética. As substâncias radiativas emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica. São penetrantes e ao atravessarem uma substância choca-se com suas moléculas. A radiação gama tem seu poder de penetração muito grande. Sua emissão é obtida pela maioria, não totalidade, dos nuclídeos radioativos habitualmente empregados. Quando a fonte de material radioativo for beta ou gama é necessária colocação de uma barreira entre o operador e fonte.

Infra-vermelho - Radiação eletromagnética invisível, emitida por corpos aquecidos. Pode ser detectada por meio de células fotoelétricas, possui muitas aplicações. Desde o aquecimento de interiores até o tratamento de doenças de pele e dos músculos. Para produzir o infravermelho, em geral empregam-se lâmpadas de vapor de mercúrio a de filamento longo incandescente.
A radiação infravermelha é usada para obter fotos de objetos distantes encobertos pela atmosfera, também muito utilizada por astrônomos para observar estrelas e nebulosas que são invisíveis com luz normal. Uma outra utilidade deste tipo de radiação é o uso nas fotografias infravermelhas, que são muito precisas. O infravermelho foi muito utilizado na II Guerra Mundial.
Alguns exemplos de Infra-vermelho.

Esq.: radiografia da flor da columbina. Dir.: registro em filme do calor deixado no chão por um cadáver, logo após um crime, por meio de infra-vermelhos

Ultravioleta - Produzida por descargas elétricas em tubos de gás. Cerca de 5% da energia mandada pelo Sol consiste nesta radiação, mas a maior parte da que incide sobre a Terra é filtrada pelo O e pelo ozônio na atmosfera, estes protegem a vida na Terra. Esta radiação é impregnada principalmente em tubos fluorescentes, mas também em aplicações médicas que incluem lâmpadas germicidas, o tratamento do Raquitismo e doenças de pele, enriquecimento de leite e ovos com vitamina D. É dividida em três classes: UV-A, UV-B e UV-C. As ondas de menor período são as mais nocivas aos organismos vivos. A UV-A é a mais perigosa e tem período entre 4000A (ângstrons) e 3150A. UV-B tem período entre 3150A e 2800A e causa queimaduras na pele.

Radiação de Fundo - Toda vida, em nosso planeta, está exposta à radiação cósmica e à radiação proveniente de elementos naturais radioativos existentes na crosta terrestre como potássio, césio etc. A intensidade dessa radiação tem permanecido constante por milhares de anos e se chama radiação natural ou radiação de fundo, e provém de muitas fontes.
Cerca de 30% a 40% dessa radiação se deve aos raios cósmicos. Alguns materiais radioativos -- como potássio-40, carbono-14, urânio, tório etc. – estão presentes em quantidades variáveis nos alimentos.
Uma quantidade razoável de radiação vem do solo e de materiais de construção. Assim, pois, a radiação de fundo pode variar de local para local.
O valor médio da radiação de fundo em locais habitados é de 1,25 milisievert (mSv) ao ano.

Raios Catódicos - São feixes de partículas produzidos por um eletrodo negativo (cátodo) de um tubo contendo gás comprimido. São resultado da ionização do gás e provocam luminosidade. Os raios catódicos são identificados no final do século passado por Willian Crookes. O tubo de raios catódicos é usado em osciloscópios e televisões.


Raios X - São capazes de atravessar o corpo humano, durante a travessia, o feixe sofre um certo enfraquecimento. Ele provoca a iluminação de certos sais minerais.
O uso do Raio X tem sido uma importante ferramenta de diagnóstico e terapia. Os raios x são absorvidos pelos ossos enquanto passam facilmente pelos outros tecidos.
Em 1895 Wilhelm Konrad von Röntgen descobre acidentalmente os raios X quando estudava válvulas de raios catódicos. Verificou que algo acontecia fora da válvula e fazia brilhar no escuro focos fluorescentes. Eram raios capazes de impressionar chapas fotográficas através de papel preto. Produziam fotografias que revelavam moedas nos bolsos e os ossos das mãos. Estes raios desconhecidos são chamados simplesmente de "x".

Radiação de Nêutrons - Nêutrons são partículas muito penetrantes. Elas se originam do espaço externo, por colisões de átomos na atmosfera, e por quebra ou ficção de certos átomos dentro do reator nuclear. Água e concreto são as formas mais comuns usadas como barreiras contra radiação por nêutrons.
Fonte: http://www.fisica.net/denis/rad1.htm#raio6


15 de mar. de 2011

CICLONE - costa brasileira

Ciclone Tropical se forma na costa brasileira
15/03/2011 18:11 - Enviado por Bruna Velasco
Um sistema de baixa pressão em atividade na costa do Espírito Santo ganhou características tropicais na tarde dessa terça-feira. Batizado de Arani, o agora Ciclone Tropical continua se deslocando em sentido leste e imagens de satélites indicam a formação de um olho próximo ao centro da tempestade.

Apesar de lembrar os aspectos de um furacão, não existem sinais de que Arani evolua para essa categoria de tormenta e à medida que ganhe força deverá continuar se afastando da costa brasileira rumo ao alto mar.

Esse tipo de tempestade é bastante rara e apesar de não existirem dados oficiais, estima-se que os ventos sustentados gerados pelo sistema estejam ao redor de 70 km/h. com rajadas próximas a 90 km/h.
Fonte: www.apolo11.com
p.s. Arani = tempo furioso em tupi - guarani

ONDAS SÍSMICAS EM SP DO TERREMOTO NO JAPÃO

Editoria: Fenômenos Naturais - Tsunamis
Terça-feira, 15 mar 2011 - 15h15

Terremoto: vídeo mostra o registro das ondas sísmicas em São Paulo


Os efeitos do terremoto ocorrido no Japão em 11 de março de 2011 não ficaram restritos somente àquela região do Pacífico. Com muito menos intensidade, o evento também foi registrado na cidade de São Paulo pelo sismômetro do Apolo11, que gravou o momento em que as ondas sísmicas chegaram à zona sul da cidade.


O evento principal ocorreu às 02h46 pelo Horário de Brasília e as primeiras ondas sísmicas chegaram à capital paulista 20 minutos depois, às 06h07. Conhecidas como ondas do tipo PKPdf, essas vibrações trafegaram pelo interior da Terra e penetraram o núcleo externo do planeta, a 3 mil quilômetros de profundidade.



Continuando sua jornada, as ondas avançaram mais 2 mil quilômetros até atingirem a zona de interface entre o núcleo externo e o núcleo interno, a 5 mil quilômetros de profundidade, quase no centro da Terra. Sem penetrar o núcleo, as ondas trafegaram por essa zona até iniciarem o caminho de volta, deslocando-se por todo o manto do planeta até chegarem à São Paulo, do outro lado do planeta, onde finalmente foram registradas por nossos instrumentos. Isso tudo em cerca de 8.5 km/s.

Às 04h06 foi a vez de outro tipo de onda chegar à capital paulista. Viajando mais devagar, as ondas do tipo "LQ" levaram cerca de 1 hora e 20 minutos para vencerem os 18 mil quilômetros desde a região do tremor, a uma velocidade 10 vezes maior que a do som. Ao contrário das ondas PKPdf, as ondas "LQ" são ondas de superfície e não atravessam o centro do planeta.
Toda a reverberação sísmica registrada em São Paulo durou 2 horas e 34 minutos, mas não foi percebida pelos moradores da cidade.

Reclassificação
O Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, USGS, reclassificou para 9.0 o terremoto ocorrido no dia 11 de março, anteriormente calculado em 8.9 graus. Assim, a energia liberada para o tremor, inicialmente comparada à energia contida em 335 milhões de toneladas de TNT, passa a ser equivalente a 475 milhões de toneladas. A quantidade de bombas atômicas iguais à de Hiroshima necessárias para liberar essa energia passa de 16 mil para 25 mil.


Essa elevação de magnitude já era prevista desde o dia seguinte ao abalo e foi informada pelo Apolo11 em seu canal no Twitter. A afirmação estava baseada na altura do sismograma registrado, que apontava um abalo de 9.1 graus de magnitude como pode ser visto no gráfico ampliado.


No topo, tela do sismograma do Apolo11 onde são mostradas as chegadas das principais ondas sísmicas registradas em São Paulo. Na sequência, vemos o vídeo do sismograma, acelerado em 256 vezes. Acima, esquema mostra como as ondas se propagaram desde o Japão, até a capital paulista.

Fonte: www.apolo11.com

12 de mar. de 2011

JAPÃO - MAIS DE 150 RÉPLICAS APÓS O MEGATERREMOTO

Editoria: Fenômenos Naturais - Tsunamis
Sábado, 12 mar 2011 - 17h50

Japão contabiliza mais de 150 réplicas após megaterremoto


Já passa de 150 o número de réplicas que atingem o nordeste do Japão, depois que um intenso abalo de 8.9 graus atingiu a região costeira do país na tarde de sexta-feira. A intensidade foi tão alta que, passado quase dois dias após o terremoto, sismógrafos de todo o mundo ainda detectam a reverberação do tremor.


De acordo com dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), o megaterremoto foi registrado ao leste da costa de Honshu, as 02h46 pelo horário brasileiro (11/03/2011) e ocorreu a 19 quilômetros de profundidade, abaixo das coordenadas 38.00N e 142.90E, a cerca de 130 km da cidade costeira de Sendai, 178 km de Fukushima, onde se localiza a usina nuclear sob suspeita de vazamento e 373 km da capital Tóquio.


Com força semelhante à 16 mil bombas atômicas ou a explosão de 335 milhões de toneladas de TNT, o tremor deslocou o leito submarino abaixo da Fossa do Japão, dando início à uma gigantesca onda que invadiu diversas localidades costeiras, com as consequências largamente mostradas na TV.


De acordo com modelos divulgados pelo USGS, Instituto de Pesquisas Geológicas do EUA, o abalo ocorreu ao longo de uma área de 400 km de comprimento por 160 km de largura. Segundo o USGS, o abalo também movimentou todo o arquipélago em cerca de 2.5 metros, o que foi confirmado pela telemetria do GPS de uma das estações de monitoramento instaladas no Japão.

Segundo cientistas italianos ligados ao Instituto de Geofísica e Vulcanologia, o abalo teria deslocado o eixo da Terra entre 10 e 25 centímetros, mas não revelaram como chegaram a esta conclusão.


Tectônica


O megaterremoto foi o resultado da repentina liberação de energia acumulada em uma falha do tipo compressivo, localizada na interface entre as placas tectônicas do pacífico e norte-americana. Na latitude próxima ao terremoto, a placa do pacífico se move à razão de 83 milímetros ao ano em relação à placa norte-americana. Ali, a placa do pacífico mergulha abaixo do arquipélago japonês, em uma região conhecida como Fossa do Japão. Esse mesmo movimento faz a placa deslizar abaixo da placa da Eurásia. Esse processo recebe o nome de subducção e é o responsável pela maior parte dos terremotos no planeta.

Segundo o USGS, o desmoronamento da placa do pacífico foi de aproximadamente 18 metros.
No caso do terremoto de 11 de março, tanto a localização, profundidade e mecanismo focal são consistentes com os terremotos produzidos em falhas de movimentos de compressão, associados à subducção nas bordas entre as placas. É importante destacar que alguns pesquisadores dividem essa área em diversas microplacas, que juntas definem os diversos movimentos relativos entre as placas do Pacífico, Norte-americana e da Eurásia.

Antes do big evento de 8.9 graus, uma série de pré-abalos atingiram a região durante dois dias. A sequência teve início no dia 9 de março, a 40 km de distância do tremor maior e foi calculado em 7.2 graus de magnitude. O evento gerou três réplicas de forte intensidade no mesmo dia, todas acima de 6.0.

Desde 1973, a zona de subducção abaixo da Fossa do Japão foi responsável por 9 eventos de magnitude superior a 7.0. O maior tremor ocorreu em dezembro de 1994, a 265 km ao norte do evento de 11 de março e atingiu 7.8 pontos. Na ocasião, três pessoas perderam a vida. Em junho de 1978, um tremor de 7.7 magnitudes foi registrado a 35 km de distância ao norte do sismo de 11 de março. 22 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas.

Artes: No topo, localização do sistema de placas tectônicas sobre as quais o Japão está assentado A setas indicam o movimento da placa do Pacífico em relação à placa das Filipinas e esta em relação à placa da Eurásia. O movimento médio da placa do Pacífico é de 60 milímetros ao ano em sentido oeste em relação à placa eurasiana. A placa das Filipinas se move em sentido norte a 44 milímetros por ano em relação à placa da Eurásia. O primeiro vídeo mostra a saída do modelo de previsão de propagação de ondas, gerado instantes depois do terremoto pela Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, NOAA. O segundo vídeo demonstra como ocorre um tsunami, após a ruptura do leito oceânico. Por último, vemos o registro sismográfico do terremoto de 8.9 graus, captado na cidade de São Paulo pelo sismômetro operado pelo Apolo11 e Painel Global. Crédito: USGS/NOAA/Youtube/Apolo11.com.

Fonte: www.apolo11.com.br

8 de mar. de 2011

MULHERES CELTAS

Que a ancestralidade possa ser resgatada em seu equilíbrio e sabedoria
através do ensinamento das mães de hoje à suas filhas,
como o era antigamente.

FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES !
ELA