ELA

21 de mar. de 2012

PIRATAS




Excelente documentário...
Um assunto seríssimo que demanda uma análise realista sobre a manipulação das grandes corporações, órgãos internacionais e mídia.

Esse modelo de exploração ilegal pela lógica não se limita apenas a Somália.
Quantos navios circulam em águas territoriais brasileiras fazendo uso dos mesmos métodos e tendo as mesmas intenções?
Quantos litros de água de nossos rios, como na Amazônia, são levados pelos navios estrangeiros com a desculpa de servirem como lastro?

O que esse vídeo nos mostra é a repetição, ou antes, a manutenção da história dos chamados países do “primeiro mundo” que piratearam a riqueza, a vida e a dignidade dos povos do mundo inteiro – africanos, indianos, argentinos, incas, brasileiros... , para o seu próprio crescimento e exercício de poder.

Um país convulsionado por guerra civil, sem uma liderança forte e atuante e sem consciência é alvo fácil para qualquer ato de pirataria.
O duro é assistir mais uma vez e novamente a inação humanitária da ONU que supostamente deveria atuar de forma imparcial... Infelizmente, não é isso que temos assistido no decorrer das décadas.


Algumas informações extras para se linkar 


Observe que a Somália está logo abaixo – em frente ao Yemen, ou seja, na outra rota ou escoamento marítimo do petróleo. Com a ameaça do Irã de fechar o canal de acesso, a opção via o canal cuja Somália situa-se a ponta, geopoliticamente passa a ter um papel importantíssimo, bem como de estratégia militar – são paralelos. Talvez seja essa a causa real da inação humanitária por parte da ONU e das demais nações, assim como, da articulação da mídia no que se refere aos “piratas da Somália”.
p.s. Esse vídeo tem como única finalidade o exercício mental estratégico complementar ao vídeo acima (Piratas).

Aqui, uma matéria publicada no jornal argentino El Clarín em 14 de julho de 2008, citando a 4° Frota Naval americana em águas brasileiras, especificamente na baia de Santos, onde a Petrobrás havia descoberto uma das maiores jazidas de petróleo da história. A frota chegou sem prévia informação e autorização do governo brasileiro.


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